Cinema pipoca e um copo de Coca #11 - A Batalha dos Cinco Exércitos

Lá e de volta outra vez. Ok, o filme que conta a terceira parte da aventura de O Hobbit, não ficou com esse nome optando Hollywood pelo mais óbvio que seria " A Batalha dos Cinco Exércitos". Mas fãs de Tolkien prefeririam o outro título, mas como o filme é feito para quem não leu o livro em sua maioria, então discussão encerrada, entende?(jargão Peleniano)

Engraçado falar que é o terceiro filme, quando a gente sabe que não tem material para tanto filme na obra original, ao contrário de Senhor dos Anéis. Mas vamos dar um parecer sobre o filme já que
demos tempo para alguns assistirem e outros quererem opiniões de terceiros(sem futuro lançar resenha logo após o lançamento, sempre faço uma semana depois por que aí separo os que querem spoiller e os que não querem).

Primeiro, o que eu mais temia aconteceu. O filme anterior que terminou em continuação, mostrando o maior dragão da história dos cinemas e interpretado pelo Benedict Cumberbatch e praticamente uma ameaça sem precedentes para os envolvidos em questão, foi um problema facilmente lidado nos primeiros 15 minutos de filme( nem sei se durou tudo isso). Não teve carga dramática para empolgar logo no início do filme e por melhor que fosse, não sou obrigado a recriar a expectativa do clímax que um filme de 365 dias atrás me causou, então bola fora. Muito fácil, matar um dragão.Poderia virar animação com Smaug, "como matar o seu dragão".

Smaug queima tudo inclusive o próprio filme nessa produção

Fato é que sempre vou dizer que a Desolação de Smaug deveria ter mostrado a batalha completa ao invés de fazer o que foi feito, deixando o restante da batalha para ser a introdução do 3º filme. Logo em seguida vamos a "Um dia depois de Smaug" no qual vemos Thorin querendo o tesouro só pra ele ( lembrando até os trejeitos do Smeagol em alguns momentos em que está possuído pela ambição e ganancia, coisas tão feias mas que movem o mundo e o tornam um lugar melhor) e o Bilbo Bolseiro tentando trazer seu amigo de volta a luz e bola uma estratégia genial: rouba a pedra Arken do cara que o considerava um amigo ainda e a leva para os elfos e homens que estão no maior estilo sem-terra querendo um bocadinho do tesouro dos anões que claro, Thorin não quer dar de jeito nenhum( acharás bizarro a prova de amizade do Bilbo). Mas tudo bem, Thorin tem é que não topar e ficar puto da vida com todos, se não não teremos tretas. Se bem que teríamos pois apesar de anões(liderados pelo primo de Thorin, Dáin, o cara que tem a melhor fala do filme), elfos e homens estarem em pé de guerra, ainda temos mais dois exércitos de Orcs e Wargs vindo para a festa guerra ( "Hoje a Guerra é sua , hoje a guerra é nossa, é quem quem quiser, de quem vier...")


Destaque para quando pensa-se que ele irá ceder uns trocados pela tal pedra e ao invés de ser sensato ele diz  "Eu quero Guerra", hehehe.

As histórias inventadas estão lá. Para quem não sabe, me refiro assim ao romance entre Tauriel( que não existe) e o anão-membrodeboybandtipobackstreetboy( um anão sem barba jamais será um anão e aquilo que o sobrinho do Thorin tem na cara é sujeira isso sim).

Isso é uma barba

Isso é sujeira

Usei o Alan Moore como referencial apesar de no filme ter mais de 300 barbas mais dignas de respeito do que a do Kili.

A história de Gandalf e seu confronto com Sauron( essa sim existente nos apêndices de Senhor dos Anéis) apoiado por Galadriel, e o futuramente corrupto Saruman ( interpretado mais uma vez pelo mestre Christopher Lee) é interessante,desperta a atenção, porém é rápida.

Falando em tempo de duração, o filme é o mais curto da franquia até por que não tinha mais para onde enrolar a história. Batalhas épicas, Thandruil em ação e mostrando por que é diva, fadinha da floresta e afins, Legolas mostrando por que elfos são perfeitos em batalha mesmo que seja trocado por um anão, anões indo apra a batalha cavalgando em bodes e o desfecho de uma grande saga você verá( assim disse Yoda).

Vale muito o ingresso e Peter Jackson fez um bom filme como sempre faz ( principalmente por que parou de encher linguiça, algo bastante feito nos dois últimos filmes). Cenários, projeções, clima, fotografia, isso tudo é para nosso deleite.

E destaque para a cena final do filme que te deixa com vontade de ver uma certa trilogia feita há 14 anos atrás.