Quarteto Fantástico novamente nos cinemas após 8 anos e dessa vez com um reboot, contando uma nova história desde o início para os fãs mais novos e para quem detestou a versão de 2005. O Quarteto nessa nova versão se encontra bem distante da versão a qual estamos acostumado. Assim como foi feito com Amazing Spiderman, essa versão nova se inspira 100% no universo Ultimate aonde o Quarteto é bastante distinto de sua versão original de 1961, escrito por Stan Lee e Jack Kirby.
Não curto muito essa versão a qual a Fox escolheu, mas sinceramente é um filme que você deve ir assistir com a mente aberta e disposto a ver um filme de super heróis longe dos moldes atuais aonde predomina o clima feliz, risonho e cheio de piadas da Marvel Films. O filme não é ruim como muitos andam dizendo. Ele também não é um primor. Foi um filme que sofreu problemas diversos durante sua produção, sendo feito com o intuito de manter os direitos de Fantastic Four com a 20 th Fox que não abre mão dos personagens pelos quais ELA PAGOU QUANDO A MARVEL ESTAVA A BEIRA DA FALÊNCIA NOS ANOS 90. Então é justo que mantenham o direito sobre o produto se acham que pode dar algum retorno.
O filme teve chamando a atenção, o diretor Josh Trank que nos trouxe algo bem aquém de Poder sem Limites, o seu cartão de apresentação. Problemas com a produção, atores sendo chamados para regravar cenas que não foram aprovadas pela Fox que se mostrou decepcionada com o filme, mesmo tendo colocado obstáculos como corte de verbas. No final das contas o resultado que chegou foi um filme de origem do grupo, que leva praticamente o tempo do longa-metragem para formar o grupo com a escolha do nome da equipe. E infelizmente no quesito produção, houve muitas falhas.
A História
O filme foca a carreira de Reed Richards desde a infância e sua amizade com Ben Grimm, com seus planos de criar uma máquina de tele porte que anos depois é interessada pela fundação Baxter que os contrata(só o Reed) para trabalhar nesse projeto com Sue Storm( filha adotiva de Franklin Storm) e Victor Von Doom, o gênio de plantão que aparentemente supera Reed Richards em conhecimentos.Quando o projeto é concluído e se torna seguro a viagem de seres vivos para a outra dimensão, Reed, Ben( convidado insistentemente por Reed),Victor e Johnny Storm( o filho de Franklin) vão a esse Mundo Zero ( que poderia bem ser chamado de Zona Negativa). Lá, acontece o acidente com a energia do planeta que arrasta Victor e atinge de forma peculiar cada viajante durante sua fuga. Até mesmo Sue que estava os monitorando é atingida pela energia e isso mostra que todos ganham poderes aos quais já sabemos: Reed pode se esticar, alterando sua forma e volume, Sue cria campos de força invisíveis além de ser uma Mulher-Invisível, Johnny entra em combustão instantânea e Benjamin se torna um monstro cheio de pedras, uma Coisa.
Um ano se passa e todos desenvolvem melhor suas capacidades adquiridas. Em uma nova viagem a essa dimensão, Victor von Doom é encontrado completamente transformado e trazido de volta para o nosso mundo. Completamente enlouquecido, Vic, agora se chamando de Destino ( ou Dr. Destino como Susan o chama em uma cena) sai matando todos os militares em uma das melhores cenas de tensão para um vilão de hqs nos últimos anos. Destino é um vilão perigoso e que tem mesmo que colocar medo, sai estourando cabeças a torto e a direito. Desculpem, marvetinhos mas faz tempo que um vilão da Marvel Films não se impõe como deveria.
A equipe se reúne e lida com o problema de Destiino e decide se afastar do exército, se tornando uma equipe, um quarteto Fantástico e aí acaba o filme, com a super brecha para uma continuação.
Crítica
Senti falta da interação Johnny-Ben, que só se provocam na última cena, da quíimica entre Reed e Susan( que é insossa pra caramba, mas entendi que estava dentro da proposta de ser alguém que ninguém liga muito, alguém "invisível"), No mais, achei dentro da proposta. O fato de não parecer filme de super herói, é algo até curioso. O primeiro gibi do FF não tinha uniformes e na opinião de Stan Lee não eram heróis convencionais. E sabiam que Fantastic Four era a resposta (com originalidade) da Marvel para DC e sua Liga da Justiça? Inovar sempre, algo que a Marvel anda esquecendo nos últimos tempos.
O filme não tratou de ser um filme com excesso de super heroísmo, é um filme que focou mais o lado sci-fi de pessoas que adquirem poderes e essa sempre foi a proposta da Fox para este filme que há mais de um ano já dizia que não esperássemos um filme de heróis como os que já haviam. O fato de estar desagradando a galera se deve ao fato de que:
1º) Houveram problemas na produção como já dito;
2º) Existem pessoas que mesmo sem ver o filme o execraram na esperança de que a Fox devolvesse os personagens para a Marvel, o que não deve ocorrer.
Além disso, a Fox já percebeu que uma parcela significativa está meio cansada do gênero super heróis, mais ainda do gênero super heróis feito pela Marvel Films, com recheio extra de piadas e que está super saturando o mercado. Então quanto mais filmes diferentes tivermos, melhor. nada contra filmes com piadas, tem espaço para todos e o que prejudica é o excesso.Até por que o Quarteto em sua versão anterior era muito bem humorado e com piadas, mas na época não tínhamos tantos filmes como hoje.
O principal é que cada um deve ir e assistir o filme para tirar suas próprias conclusões e não se basear em "opiniões especializadas". Provavelmente não será um filme para a criançada( super heróis não são 100% para crianças, sempre digo isso para iluminar almas ignorantes).
Parabéns a Fox e a Marvel deveria também tentar diversificar o estilo de filmes ao invés de apostar sempre na mesma fórmula que senão desagrada o grande público, tem feito diretores se afastarem de suas produções.
Leva 4 gemas pois não dá para negar que a história saiu prejudicada por falta de planejamento da Fox e entendimento com Josh Trank.
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